No início de fevereiro, dia 1, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que os preços da indústria — que se tratam dos Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (IPP) ou Indústria Geral (IG) — recuaram 0,12% em dezembro de 2021, frente a novembro.
Em relação ao acumulado de 2021, o IBGE informou que a alta no índice foi 28,39% — 9,01 pontos percentuais (p.p.) maior que o de 2020 e segundo a entidade, alta recorde da série histórica do indicador, iniciada em 2014. Já a nível de comparação, dezembro de 2020 registrou alta 0,39% nesse sentido.
Segundo o que explicou o IBGE, o Índice de Preços ao Produtor das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica” — ou seja, sem considerar os impostos e fretes — e, ainda, “abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis)”.
As notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também são de que, em dezembro de 2021, 17 das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa da entidade apresentaram alta de preço em relação ao mês de novembro — “em oposição à variação negativa no índice da indústria geral”, frisou.
“As quatro atividades com maiores variações, em termos absolutos, foram: as quedas nas indústrias extrativas (-12,77%) e metalurgia (-3,27%) e as altas em outros produtos químicos (2,57%) e outros equipamentos de transporte (2,36%)”, acrescentou o IBGE.
Já “o setor de indústrias extrativas foi o de maior destaque na composição do resultado agregado, responsável por -0,71 pontos percentuais (p.p.) de influência na variação da indústria geral (-0,12%)”, pontuou o Instituto. Segundo o IBGE, outras atividades que também sobressaíram foram: alimentos (0,49 p.p. de influência); outros produtos químicos (0,26 p.p.); e metalurgia (-0,24 p.p.).
Mais dados e informações sobre o assunto estão disponíveis na íntegra da publicação feita pelo IBGE.