Em apenas 15 anos, o empresário brasileiro Edgard Corona conseguiu algo extraordinário: transformar uma rede local de academias na maior potência fitness da América Latina. A estratégia de expansão internacional da Smart Fit mostra como o dono da Smart Fit converteu sua visão em uma presença que hoje domina o mercado em diversos países.
A aventura internacional começou em 2011, quando Corona decidiu abrir a primeira unidade Smart Fit fora do Brasil, escolhendo a Cidade do México como ponto de partida. Em vez de simplesmente replicar o modelo brasileiro, ele adotou uma abordagem flexível, adaptando-se às peculiaridades de cada mercado enquanto mantinha a essência da marca.
Um diferencial na estratégia de Corona foi a formação de parcerias estratégicas com operadores locais que já conheciam o terreno. No México, associou-se à rede SportCity; no Chile, à O2 Fitness. Essas joint ventures permitiram que a Smart Fit crescesse mais rapidamente, combinando seu modelo de negócio inovador com o conhecimento local dos parceiros.
“Cada região tem suas características próprias, então adaptamos o modelo ao perfil local, sempre mantendo um padrão de qualidade”, explica Corona sobre sua filosofia de expansão internacional. Esta abordagem permitiu que a rede se ajustasse às diferentes culturas e hábitos fitness de cada país.
Para financiar esse crescimento acelerado, Corona atraiu investimentos significativos. O fundo soberano de Singapura (GIC) entrou como sócio em 2014, seguido pelo fundo de pensão canadense CPPIB em 2019. Esses aportes forneceram o capital necessário para adquirir redes locais e abrir novas unidades em ritmo acelerado.
Hoje, a Smart Fit opera em 15 países, incluindo Brasil, México, Colômbia, Chile, Peru, República Dominicana, Equador, Panamá e outros. Com mais de 1.500 academias espalhadas pela América Latina, Corona transformou uma ideia inicialmente brasileira em uma potência multinacional do fitness, demonstrando como um empreendedor visionário pode conquistar um continente inteiro a partir do Brasil.